domingo, 22 de novembro de 2015

Economia em crise no Brasil

Por Marcelo Villela, novembro 4th, 2015,













O Brasil vive um “momento crítico” pois a situação fiscal (das contas públicas) é um “desafio”, a inflação está alta e os “ventos favoráveis dos altos preços das commodities [produtos básicos com cotação internacional, como minério de ferro, petróleo e alimentos] e de uma população jovem estão sumindo”, diz a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por meio do relatório econômico do Brasil.

Segundo a entidade, todos estes fatores estão pressionando a economia que deve registrar contração de 3,1% neste ano e de 1,2% em 2016. Por meio do relatório, a OCDE recomenda que o Brasil avance com o ajuste das contas públicas planejado que, em sua visão, será “fundamental” para fortalecer as finanças públicas, restaurar a confiança do mercado e se preparar para o “intenso envelhecimento da população”.

OCDE também projetou inflação no final de 2015 em 9,4%, mas vê que ela cairá com força a 4,9% no ano seguinte. Pesquisa Focus do Banco Central junto a uma centena de economistas mostra que a expectativa é de contração do PIB de 3,05% este ano e de 1,51% em 2016, com a inflação medida pelo IPCA em respectivamente 9,91% e 6,29%. Para o desemprego, a previsão é de que chegue a 6,7% este ano, e em 7,2% em 2016.

De acordo com o documento, o Brasil vai precisar controlar a expansão dos gastos públicos, sobretudo tornando as despesas mais efetivas e, também, reformar o sistema previdenciário. “O melhor direcionamento dos benefícios sociais – gastar mais com os menos favorecidos, e menos em benefícios para aqueles que se juntaram com sucesso à classe média – poderia reduzir a desigualdade e fortalecer, simultaneamente, as finanças públicas”, avaliou a OCDE.

“A estabilidade macroeconômica foi um fator crucial por trás do êxito passado do Brasil. O progresso deve continuar nas frentes fiscal [de controle dos gastos públicos] e monetária [de determinação dos juros pelo Banco Central para controle da inflação]. Reformas estruturais ambiciosas são urgentemente necessárias para diminuir as lacunas de produtividade com outras economias emergentes, assegurando, ao mesmo tempo, que todos os brasileiros possam compartilhar os frutos da prosperidade”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

Ainda de acordo com avaliação da entidade, o aumento da produtividade será “essencial” para o futuro do crescimento econômico do Brasil, particularmente do setor industrial, que ainda apresenta “significativo potencial largamente inexplorado”. “Reformas do sistema de tributação indireta, que está muito fragmentado, uma infraestrutura melhorada, o aumento da concorrência e uma maior integração ao comércio internacional são essenciais para aumentar a produtividade e reforçar o estímulo à inovação”, acrescentou a OCDE no relatório.

Angel Gurría avaliou ainda que a questão principal, neste momento, é a sustentabilidade fiscal (equilíbrio das contas públicas), pois a atual deterioração leva o mercado a pedir juros altos – o que resulta em pagamentos anuais maiores em termos de dívida pública. Para ele, o envelhecimento da população brasileira é um desafio, como a “diabetes, um inimigo silencioso”. Segundo o secretário, aumentar a idade para a aposentadoria e mudar o mecanismo de indexação dos benefícios mínimos são importantes.

“A inflação será mais alta da meta que era 4,5%. Entretanto, se o governo ampliar seu esforço reformista, 2015 pode ser um ponto de inflexão. Reconquistar a solidez econômica exige primeiro a correção das bases, restaurar a reputação anterior do Brasil de seguir politicas macroeconômcias sólidas e robustas. Mesmo nesse momento desafiador, em meio à recessão, é importante atingir as metas fiscais para evitar novos rebaixamentos pelas agencias de classificação de risco”, declarou.
Fonte: G1



sábado, 14 de novembro de 2015

Será um mal negocio para a Letter One

NÃO INVISTAM NESTA COMPANHIA. ALEM de uma péssima reputação entre as telefônicas brasileiras, na verdade estão comprando as duas PIORES e MAIS IRRESPONSÁVEIS. Gastarão milhões para recuperar prestigio e capacidade técnica. Acreditem, NA CIDADE DE MAIOR PIB EXPORTADOR DO BRASIL – PARAUAPEBAS/CARAJÁS, esta OI tem a desfaçatez de instalar promessa de internet – VELOX e jamais funcionar. E de cobrar todo mês a mensalidade, mesmo não entregando o serviço. Temos três telefones em casa -  94 33463559 – 94 33462826 e 33462804 E NENHUM. NENHUM  funciona há três meses. As contas chegando. Se investirem vão perder dinheiro. Definitivamente não há a quem reclamar no Brasil.


Russa Letter One se propõe a injetar US$4 bi na Oi se empresa se combinar com TIM






SÃO PAULO (Reuters) - O grupo de investidores russos Letter One, liderado por Mikhail Fridman, enviou à Oi proposta para fazer aporte de até 4 bilhões de dólares na Oi, sob a condição da companhia brasileira de telecomunicações promover consolidação de negócios com a TIM Participações, segundo comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira.
 (Por Alberto Alerigi Jr.)

Oi recebe proposta de aporte de até US$ 4 bilhões da russa Letter One
O aporte está condicionado a uma consolidação de negócios com a TIM Participações




O grupo de investidores russos Letter One, liderado por Mikhail Fridman, enviou à Oi proposta para fazer aporte de até US$ 4 bilhões, sob a condição da companhia brasileira de telecomunicações promover consolidação de negócios com a TIM Participações, segundo comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (25).

A Oi informa que recebeu proposta de aporte de até US$ 4 bilhões do grupo Letter One, do bilionário russo Mikhail Fridman, com o objetivo de possibilitar uma consolidação do setor de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM Participações S.A. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa explica que a proposta foi recebida na última sexta-feira (23) pelo BTG Pactual, contratado para desenvolver alternativas viáveis de estruturas que viabilizem sua participação na consolidação do setor no mercado brasileiro.

"De acordo com a proposta, a Letter One estaria disposta a realizar um aporte de até US$ 4 bilhões na Oi, condicionada à operação de consolidação", informa a operadora. A proposta, diz, será devidamente analisada pela companhia em conjunto com seus assessores legais e financeiros.

O interesse do grupo russo já havia sido antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo no último dia 23. O bilionário Mikhail Fridman tem investimentos, por meio de seu fundo Letter One, em companhias de telecomunicações da Europa. Em abril, o fundo L1 anunciou ao mercado planos para investir US$ 16 bilhões em empresas de telecomunicações, tecnologia e também óleo e gás.

Fridman é dono do Grupo Alfa, que controla um dos maiores bancos privados de investimento da Rússia. Nascido na Ucrânia, em 1964, o empresário pertence a uma das famílias mais ricas da Rússia. Ele começou seus negócios na área de entretenimento na década de 80. Hoje, seu grupo é controlador de operadoras de telefonia na Rússia, VimpelCom, e na Turquia, a Turkcell.

TIM nega negociação 

A TIM Participações disse nesta segunda-feira em comunicado que não tem nenhuma negociação em curso com o fundo russo Letter One e a operadora Oi em relação a qualquer potencial consolidação no mercado brasileiro.