terça-feira, 8 de junho de 2021

Brasil enfrenta Paraguai nas eliminatórias .

 brasil, equador, seleção brasileira, EliminatóriasBrasil enfrenta Paraguai fora de casa pelas Eliminatórias da Copa

Na noite desta terça-feira (8), a partir das 21h30, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, a seleção brasileira enfrenta o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 no Catar. Com cinco jogos realizados até o momento, a equipe nacional lidera o torneio com 15 pontos.

Mas nem mesmo a boa fase vivida dentro de campo traz tranquilidade para o técnico Tite e os jogadores. Na verdade, o ambiente é bastante turbulento. Antes da viagem para a capital paraguaia, ainda em Porto Alegre, na segunda-feira (7), o comandante verde e amarelo teve que responder diversas perguntas sobre a queda do presidente da CBF, Rogério Caboclo, ocorrida no domingo (6), envolvido em denúncias de abuso à uma funcionária da Confederação, e sobre a Copa do América, prevista para começar no próximo final de semana no Brasil.

"Tem sido bastante difícil. É um movimento social. Nós temos compreensão disso. As pessoas acham que nós devemos ter opinião sobre tudo. Enquanto, na verdade, nós devemos ter opinião sobre o futebol. Nós devemos ter o nosso lugar de fala sobre aquilo que nós diz respeito, o futebol. Isso a gente faz com muito amor. É claro que não é fácil manter o foco. Só que esse grupo todo vem tendo uma inteligência emocional muito grande para filtrar tudo que vem ocorrendo e focar apenas no jogo. Isso já ocorreu na partida do Equador e tem que ocorrer novamente nesta terça-feira contra o Paraguai", comentou o técnico Tite em coletiva.

Em relação à partida, o retrospecto recente do Brasil, jogando como visitante contra o Paraguai, não é bom. A equipe nacional não vence no país vizinho desde 1985. Na ocasião, o placar foi 2 a 0, com gols de Casagrande e Zico. "Tem um grau de dificuldade muito grande, sim. Sabemos da qualidade da equipe adversária. E jogando dentro de casa eles se tornam ainda mais fortes. O desafio é grande".

Na conversa com os jornalistas, o treinador não quis revelar oficialmente o time que vai a campo nesta noite. Uma provável escalação da seleção brasileira tem Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Douglas Luiz e Éverton Ribeiro; Richarlison, Gabriel Barbosa e Neymar.

Rádio Nacional acompanha a partida ao vivo a partir das 21h com narração de André Luiz Mendes, comentários de Mario Silva e Bruno Mendes, que também trará as informações do plantão.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2021-06/brasil-enfrenta-paraguai-fora-de-casa-pelas-eliminatorias-da-copa

terça-feira, 1 de junho de 2021

Primeiro trimestre mostra recuperação econômica do PIB.

 economia ilustração 3PIB do primeiro trimestre mostra recuperação econômica, diz SPE

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia avaliou que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), do primeiro trimestre de 2021, de 1,2%, “mostra a forte recuperação da atividade econômica, mesmo com o recrudescimento da pandemia”. 

De acordo com a secretaria, os indicadores de mais alta frequência, diários e mensais, mostram que a economia brasileira continua se recuperando no início deste ano.

Conforme a SPE, os especialistas têm revisado as suas projeções para 2021, após os resultados mais recentes, e ampliando as projeções de crescimento. A média era de 3% e passou para cerca de 4% nos últimos três meses.

Na avaliação do órgão, a despeito do fim dos programas emergenciais em dezembro de 2020 e do recrudescimento da pandemia no começo de 2021, a atividade econômica permaneceu em trajetória de elevação nos primeiros meses do ano. 

“Isso demonstra o acerto da política econômica do governo ao apontar corretamente que não ocorreria o fiscal cliff [abismo fiscal] propagado por alguns analistas. Em resumo, a retirada dos estímulos governamentais temporários, tal como defendido por esta SPE, não teve impactos significativos sobre a atividade no primeiro trimestre do ano”, apontou a nota da SPE, emitida hoje (1º), após a divulgação do resultado do PIB do primeiro trimestre de 2021, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como fatores de alerta e que inspiram atenção para a recuperação, a SPE indicou a necessidade de prosseguir com o processo de consolidação fiscal e a aprovação das reformas de aumento de produtividade, além de citar as incertezas inerentes à pandemia e o risco hídrico. 

Segundo ainda a SPE, a perspectiva de crescimento neste ano pode ter como limitador o baixo volume de chuvas e seu impacto na oferta de energia elétrica, o que está sendo “observado com a atenção necessária, de forma a evitar ou mitigar os seus efeitos”. A recuperação “plena e pujante da economia”, no entanto, só deve ocorrer, conforme o órgão, com a retomada da agenda de reformas e a consolidação fiscal.

“É preciso superar o diagnóstico do baixo crescimento da economia brasileira devido à baixa produtividade e à má alocação de recursos. Assim, não há outro caminho que resulte em elevação do bem-estar dos brasileiros a não ser medidas que busquem a sustentabilidade do crescimento e a correção da má alocação de recursos que incentivem a expansão do setor privado, por meio das reformas e da consolidação fiscal”, avaliou a secretaria.

Entre as medidas necessárias para o país, a secretaria destacou as reformas tributária e administrativa; os projetos de lei de modernização do setor elétrico, o de concessões e de parcerias público-privadas, o cambial, as debêntures de infraestrutura, o novo marco de ferrovias; e a nova lei de cabotagem. “São exemplos de reformas necessárias ao país, que estão em discussão no Congresso Nacional e poderão atuar na simplificação tributária, na desregulamentação e na redução de custos, com o objetivo primordial de aumento da produtividade, tão necessário ao país neste momento”.

No entendimento da SPE, o sucesso da implementação da agenda de consolidação fiscal e as reformas pró-mercado estão relacionadas à retomada da atividade em curso na economia brasileira. A secretaria acrescentou que, “sem grandes alardes”, uma importante agenda econômica já foi aprovada em parceria com o Congresso Nacional. 

“Em menos de 30 meses de governo, um novo marco fiscal foi aprovado: reforma da Previdência, lei do contribuinte legal (transação tributária), leis complementares 173 (lei de assistência aos governos estaduais e municipais que impediam aumento de salário para funcionários públicos por dois anos (2020-21); 176 (resolução do passivo da Lei Kandir) e 178 (estabelecendo gatilhos para estados e municípios e melhorias na LRF), e a Emenda Constitucional 109 (PEC Emergencial)”, destacou.

De acordo com a SPE, no conjunto, essas medidas refletem a preocupação com a estabilização da relação dívida/PIB e a consolidação fiscal. Além disso, este ano está mantido o avanço da agenda econômica em parceria com o Congresso Nacional. 

“A MP da Eletrobras acaba de ser aprovada na Câmara e segue para o Senado, onde também se encontram para aprovação os PL cambial e BR do mar, e a licença ambiental”, disse.

Entre as prioridades para este ano, a SPE acrescentou a modernização do setor elétrico, a mudança do regime de partilha para concessões, o novo marco de parceria público-privadas, o PL de autorização de ferrovias, e um aprimoramento das debêntures de infraestrutura, incluindo também as reformas administrativa e tributária.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-06/pib-do-primeiro-trimestre-mostra-recuperacao-economica-diz-spe

segunda-feira, 31 de maio de 2021

como para de fumar ?

 A proibição do fumo em lugares públicos é uma das medidas que tem dado bons resultadosCartilha da Fundação do Câncer ensina como parar de fumar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora hoje (31) o Dia Mundial sem Tabaco com a campanha "Comprometa-se a parar de fumar”, visando a promover uma mobilização global para combater o hábito de fumar. Cada país, cada setor da sociedade e instituições ajudam a sensibilizar as pessoas de que fumar faz mal à saúde e que é fundamental deixar o hábito.

Com esse objetivo, a Fundação do Câncer lançou em seu site a cartilha Prática para Parar de Fumar, que orienta a população sobre os malefícios do tabaco. “O que a gente fez foi uma cartilha com algumas dicas para aqueles que fumam, mostrando a importância de parar de fumar e o mal que esse hábito faz à saúde da própria pessoa e dos outros. A OMS fez uma relação de 100 razões para motivar as pessoas a pararem de fumar”, disse à Agência Brasil o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni.

A cartilha deixa claro que o tabagista é um dependente químico. “É um dependente da nicotina, e a gente entende isso como uma doença”, ressaltou o médico. É preciso que o fumante se convença de que precisa de ajuda, se conscientize disso e, depois, tome a decisão de parar. “Não é simples. A gente entende isso pela própria dependência”, afirmou.

Maltoni explicou que a dependência da nicotina ocorre, inclusive, com abstinência. Por isso, é muito importante ter apoio de quem está próximo, da família, dos amigos. Para os dependentes, ele recomendou que não devem ter vergonha mas, ao contrário, precisam exteriorizar a vontade de parar de fumar, porque obterão ajuda.

Mudança de hábitos

Uma das principais recomendações para a pessoa deixar de fumar é a mudança de hábitos, porque existe todo um cenário externo que facilita o hábito de fumar. Tomar um cafezinho após o almoço é um deles. A cartilha ajuda, indicando mudanças. Em vez do café, por exemplo, beber água. “Enfim, fazer alguma coisa diferente daquilo que leva a pensar ou ter vontade de fumar. Criar hábitos saudáveis, como alimentação adequada, exercícios físicos, tomar bastante líquido”, disse o médico.

Luiz Augusto Maltoni destacou também que tanto no sistema privado, quanto no Sistema Único de Saúde (SUS), há orientações sobre locais e gente treinada para ajudar quem quer deixar de fumar. O Disque Saúde atende pelo número 136. De maneira geral, as abordagens iniciais são feitas por profissionais da saúde que conversam, compreendem o grau de dependência do fumante e definem qual o melhor caminho a seguir.

Segundo o médico, o passo inicial costuma ser uma abordagem cognitiva comportamental, sugerindo mudança de hábitos, o que, na maioria das vezes, é feito em grupo. “É interessante, porque se trocam experiências, um ajuda o outro”. Depois, as reuniões vão se espaçando, até que a pessoa consegue parar.

Em alguns casos, é preciso que se acrescente tratamento medicamentoso, que é feito de duas formas: ou pela reposição de nicotina, por meio de adesivos ou de goma de mascar, “e aí vai reduzindo a dose, sempre com orientação médica”, ou ainda com uso de antidepressivo, também disponível no SUS. Maltoni reforçou que o tabagista é um dependente químico e deve ser tratado com o carinho que merece, entendendo que não é simples parar de fumar e que, muitas vezes, as pessoas que tentam parar acabam falhando em uma primeira vez.

“Mas devem insistir, porque a gente sabe que, com o número de tentativas, a pessoa acaba conseguindo, porque vai depender da vontade, do apoio, do grau de dependência que tinha. Mas é possível”. Tomar consciência do mal que o fumo representa também para as pessoas que cercam o fumante é um incentivo. “Procurando ajuda, consegue parar”.

O médico lembrou que, qualquer que seja a forma que tenha, a nicotina é uma substância altamente viciante e, uma vez tragada, em segundos ela atinge o sistema nervoso central e provoca dependência química. “E faz abstinência, como ocorre com o álcool e outras drogas”.

Experiência

De linguagem direta e clara, a cartilha está disponível no site da Fundação do Câncer ou diretamente no link http://app10.cancer.org.br/93/parar-de-fumar. A publicação ajuda o fumante a deixar a dependência do tabaco, que ainda afeta 9,8% da população brasileira. Além disso, contém a ansiedade, esclarece os males que a dependência química da nicotina traz e mostra os benefícios que o indivíduo tem em sua saúde, horas, dias e semanas após deixar o vício.

A cartilha propõe ainda uma reflexão sobre os fatores negativos da dependência do cigarro, entre eles o cheiro forte, o gosto na boca e o fato de o produto causar diversas doenças que podem levar à morte.

Sueli Fátima Perestrelo, 59 anos, fumou durante quase 30 anos e só depois desse tempo deixou a dependência do cigarro. Ela disse à Agência Brasil que está há cerca de dez anos sem fumar. "Eu fiz tratamento três vezes para parar de fumar. Só na terceira consegui. O que me ajudou a parar de fumar foram as reuniões. Escutando depoimentos, conversando com um e com outro é que você consegue parar”.

Maria Vera deixou o cigarro há oito anos, depois de fumar mais de 30 anos. Ela afirmou que estava querendo parar há muito tempo. “Tentei várias vezes. Parava, depois voltava”. O fato de ter filhos e, depois, netos, influenciou na decisão de Maria Vera abandonar de vez o cigarro. “Prejudica as crianças. Uma coisa foi se juntando à outra. E como eu já estava querendo parar, deixei de vez. Determinei que não ia fumar mais e parei. É difícil. Tem que ter muita força de vontade”, explicou. “Teve época em que engordei demais, devido à ansiedade que o cigarro causa, e descontei na comida. Mas depois voltei ao normal”.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-05/cartilha-da-fundacao-do-cancer-ensina-como-parar-de-fumar

 

quarta-feira, 26 de maio de 2021

pandemia piora em são Paulo , faz lockdow se espalhar e ate farmácia fechar!

 Piora da pandemia faz lockdown se espalhar no interior de SP e até farmácias são fechadas

Piora da pandemia faz lockdown se espalhar no interior de SP e até farmácias são fechadas

As ações restritivas estão concentradas no nordeste paulista e já somam mais de uma dezena de cidades em lockdown ou com anúncios de ações mais rígidas que as decretadas pelo governo estadual para o combate à pandemia

RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - A aceleração de casos, internações e mortes provocadas pela Covid-19 no interior de São Paulo fez com que mais cidades adotassem medidas restritivas como o lockdown, fechando inclusive farmácias, e com uma prefeitura acionando o Exército para ajudar no combate à pandemia.

O aumento de pacientes internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) fez Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) decidir pelo fechamento de supermercados e do comércio em geral a partir desta quinta-feira (27), mesma data em que um lockdown de 15 dias passará a vigorar em Franca. Outras cidades, como Batatais e Bebedouro, já tinham adotado restrições severas desde a última semana.

As ações restritivas estão concentradas no nordeste paulista e já somam mais de uma dezena de cidades em lockdown ou com anúncios de ações mais rígidas que as decretadas pelo governo estadual para o combate à pandemia. As prefeituras alegam saturação do sistema hospitalar devido, também, à circulação da variante brasileira da Covid-19, considerada mais agressiva.

As medidas anunciadas pelo prefeito Alexandre Ferreira (MDB) para Franca, por exemplo, incluem até o veto ao atendimento presencial em farmácias, setor que até aqui não tinha sido alvo de fechamento nas cidades que decretaram restrições.

Com 355 mil habitantes, a cidade computava, até esta segunda (24), 607 óbitos e 28.359 casos positivos da Covid-19. Nesta terça (25), 49 pacientes aguardavam no pronto-socorro Álvaro Azzuz uma vaga para internação em hospitais, 40 delas precisando de leitos de UTI -9 estão intubadas.

Supermercados, mercearias, padarias, açougues, restaurantes, lanchonetes, casas agropecuárias e pet shops também poderão funcionar apenas por delivery.

As medidas valerão até o dia 10 de junho e contemplam ainda toque de recolher diário das 20h às 5h, a suspensão do funcionamento do transporte coletivo urbano, a proibição da venda de bebidas alcoólicas e reuniões de pessoas em ruas, praças, parques e áreas públicas.

O anúncio gerou longas filas em supermercados da cidade já nesta terça-feira, cenário que deve se repetir nesta quarta (26).

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1807587/3-piora-da-pandemia-faz-lockdown-se-espalhar-no-interior-de-sp-e-ate-farmacias-sao-fechadas

quarta-feira, 19 de maio de 2021

vice presidente do facebook está de saída da empresa .

 

Facebook perde um dos seus executivos

Facebook perde um dos seus executivos

Hugo Barra já passou pela Google e pela Xiaomi.

vice-presidente da divisão Reality Labs Partnerships do Facebook, Hugo Barra, está de saída do Facebook

 Barra anunciou a decisão com uma publicação na respectiva página de Facebook.

 “Hoje é o meu último dia no Facebook Reality Labs, depois de quatro anos trabalhando em projetos que foram os mais fascinantes e desafiadores do que qualquer coisa que encontrei em minha carreira, com algumas das mentes mais brilhantes e pessoas mais bondosas que alguma vez tive o prazer de encontrar”, pode ler na publicação.

O executivo adiantou que planeja “explorar o espaço da tecnologia de saúde”, notando que a “sociedade está mal equipada com ferramentas que as pessoas precisam para compreender realmente a nossa saúde”.

De recordar que, antes do Facebook, Barra já havia passado pelo Google e pela Xiaomi, sendo ainda uma incógnita se formará uma empresa própria ou se juntará a um nome conhecido da área.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/tech/1805498/facebook-perde-um-dos-seus-executivos

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

 Projeção do Focus para PIB de 2021 passa de +3,40% para +3,41%

 Para 2021, o mercado financeiro também alterou levemente a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,40% para 3,41%

Projeção do Focus para PIB de 2021 passa de +3,40% para +3,41%

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia no ano passado passou de retração de 4,36% para queda de 4,37%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,41%. Para 2021, o mercado financeiro também alterou levemente a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,40% para 3,41%. Quatro semanas atrás, estava em 3,50%.

No Focus divulgado nesta segunda-feira, 11, a projeção para a produção industrial de 2020 passou de baixa de 5,00% para queda de 4,94%. Há um mês, estava em baixa de 5,00%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 4,78%, ante 5,00% de quatro semanas antes.

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A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 64,60% para 63,75%. Há um mês, estava em 65,70%. Para 2021, a expectativa foi de 66,30% para 64,95%, ante 67,01% de um mês atrás.

Déficit primário

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda manutenção na projeção para o resultado primário do governo em 2020. A relação entre o déficit primário e o PIB no ano passado seguiu em 10,60%. No caso de 2021, permaneceu em 3,00%. Há um mês, os porcentuais estavam em 11,50% e 2,90%, respectivamente.

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Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2020 foi de 15,00% para 14,95%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2021, seguiu em 7,00%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 15,20% e 7,00%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Os avanços nas projeções nos últimos meses refletem a expectativa de que, com o aumento das despesas do governo durante a pandemia do novo coronavírus, o País terá um cenário fiscal ainda mais difícil.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2021 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 55,10 bilhões para US$ 55,00 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 56,50 bilhões. Para 2022, a estimativa de superávit foi de US$ 48,90 bilhões para US$ 50,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 49,45 bilhões.

No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2020 foi de déficit de US$ 4,60 bilhões para US$ 4,50 bilhões, ante US$ 4,45 bilhões de um mês antes. Para 2021, a projeção de rombo seguiu em US$ 16,00 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 17,00 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo Banco Central, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2020 seguiu em US$ 40,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 41,30 bilhões. Para 2021, a expectativa permaneceu em US$ 60,00 bilhões, igual a um mês antes.



Noticia: noticiasaominuto

 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

69% dizem acreditar que situação econômica do país não vai melhorar, aponta Datafolha

 69% dizem acreditar que situação econômica do país não vai melhorar, aponta Datafolha

Os percentuais são praticamente os mesmos verificados na pesquisa realizada pelo instituto em agosto do ano passado

69% dizem acreditar que situação econômica do país não vai melhorar, aponta Datafolha

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Praticamente sete em cada dez brasileiros têm a avaliação de que a situação econômica do país não irá melhorar nos próximos meses, de acordo com pesquisa Datafolha.

Para 41% dos entrevistados, a expectativa é de piora. Para 28%, a situação vai ficar como está, segundo levantamento realizado de 8 a 10 de dezembro de 2020. Para outros 28%, ela vai melhorar.

Os percentuais são praticamente os mesmos verificados na pesquisa realizada pelo instituto em agosto do ano passado.

No levantamento feito em dezembro de 2019, antes da crise gerada pela pandemia, 24% esperavam piora, 31%, estabilidade, e 43% achavam que ira melhorar.

Quando lhe foram perguntados sobre a perspectiva para sua própria situação econômica, 22% disseram que vai piorar, 46%, que ficará como está, e 31% esperam uma melhora. Em agosto, eram 19% (piora), 49% (ficar como está) e 30% (melhora).

A pesquisa ouviu, por telefone, 2.016 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Para 2021, as expectativas do mercado financeiro são de retomada do crescimento, após a contração da economia registrada em 2020 por causa da pandemia.

Esse crescimento, no entanto, não será suficiente para repor as perdas verificadas no ano passado, o que só deve ocorrer em 2022.

Para o primeiro semestre deste ano, o cenário é de mais incertezas, em razão do tempo necessário para o início do programa de vacinação e da evolução da pandemia da Covid-19 no país.

A redução do auxílio emergencial pela metade, por exemplo, colocou a renda de cerca de 7 milhões de pessoas abaixo do nível de pobreza de até R$ 5,50 por dia em outubro de 2020, em relação ao verificado em setembro, e esse número deve subir para quase 17 milhões com a extinção do benefício, de acordo com estudo do pesquisador Vinícius Botelho, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

A pesquisa do Datafolha mostrou que o auxílio emergencial ainda era única fonte de renda para 36% das famílias que receberam pelo menos uma parcela do benefício no ano passado.

De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados pediram o auxílio emergencial, e 81% desses pedidos foram atendidos. Dados do governo mostram que o voucher alcançou quase 70 milhões de brasileiros.

Há também dúvidas em relação às "cicatrizes" deixadas pela crise, com a expectativa de que a retomada amplie as desigualdades vistas no país.

A retomada do mercado de trabalho também é dúvida, mesmo com a geração re- corde de vagas com carteira em novembro.
No total, o desemprego bateu novo recorde em novembro, atingindo 14 milhões de brasileiros.

A taxa de desocupação chegou a 14,2%, o maior percentual da série histórica da Pnad Covid, pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) iniciada em maio do ano passado para mensurar os efeitos da pandemia no país. Esse indicador considera o mercado informal de trabalho, autônomos e funcionários públicos.


Noticia: noticiasaominuto